sábado, 25 de abril de 2015

Tontas ilusões...








No silêncio absoluto deste teu coração fechado
Trancado a chave...
Com um sorriso disfarçado de inquietude e solidão...
Num ruído mudo de silêncio onde eu inventei uma chuva
Que se transformou neste mar revolto onde maremotos e
Tempestades anunciam
Almas ambíguas de tontas ilusões...

Eu escrevi  as angustiadas palavras em versos caídos...
E me pergunto quem sou eu que te amo
Mais que tudo...
Mas me enganas numa cruel
Satisfação de saber  teus os meus pensamentos
A tua vontade ser a minha vontade
E me dominas com tuas carícias... E eu gosto
E me entrego...

Sou uma insignificante alma perdida
Apaixonante e contaminador são este desejar
Ouvi as ondas tocando quais queixam antigas canções...
Escuta deixa-me perecer com as tuas lembranças
Ou então parte para sempre e me esquece nas tempestades!






celina vasques

sexta-feira, 17 de abril de 2015

VEM ALMA MINHA...







Quero apenas as manhãs aprisionadas
Ao teu corpo meu mais doce desejo
Minha oração sussurrada em meio a
Gemidos... Num ingênuo viajar de sonhos...
Vendaval de ilusões cativo no meu coração...


Vem alma minha... Sempre haverá um novo tempo
No encontro de um desencantado...


Este sonho seduzido transportou-me á dor...
Mas seguirei meus passos caminhando quais pássaros voando
Olharei o mar... E verei as ondas tocando nas pedras
Verdadeiros lamentos melodiosos...


Mas quero apenas escuta-las... Como se fossem
Palavras vindas de ti... A misturar-se com canções e a
Meus lamentos de amor... Que um dia calei... 


CELINA VASQUES

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Dilacera-me...




A lua e as estrelas desprenderam-se do céu e caíram no mar...
Dilacera-me...
Alma feiticeira... Trás deste teu mundo mágico
O perfume de incenso e das sedas...
E enche de saudades este tonto coração
Por que me abandonas a minha sorte
Misterioso amor de olhos que
Cintilam constelações... Alma gêmea
Morada da minha paixão louca...
Porque vieste tanto tempo depois de mim?
Tantas perguntas... Nenhuma resposta...
...e a brisa entra pelas janelas... Tristes janelas
Depois deste meu sonho fragmentado
Donde vejo o mar... Que me separa de ti!
 
 
 
celina vasques

CELINA VASQUES


sábado, 11 de abril de 2015

Tenho saudades ...




Tenho saudades do lugar onde
Amamo-nos nas madrugadas
Tenho saudades dos sonhos que nós sonhamos
Sinto os seus olhos lindos e quero
Atravessa-lo para sempre... E dizer-lhe que é
Meu único amor... 


Sinto falta deste amor tanto... Mas tanto!
Sinto falta daquele sorriso que me leva ao céu...
Onde estrelas
Quando encontradas umas perto de outras parecem iguais...
(mas não são)


Sinto falta do toque que me confortava
Em momentos de desespero...
Sinto falta de cada parte de todos
Os segundos que passei com ele...!

E do meu olhar perdido no devaneio distante
Goteja em murmúrios sussurrantes lágrimas de saudades
Que se transformam em lago ondulante...
Alagando a face...

E tu alma minha, que és quase a minha essência. .
Traz-me um pouco de ti como se eu fosse um pedaço de mar
Mergulha em mim... Nas minhas entranhas...
E com o silêncio de tua voz serena as minhas dores...
E eu novamente... Acalentar-te-ei no meu peito...!


CELINA VASQUES

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Trazes o mar nos olhos teus...


E eu em silencio bebo cada gota deste verde
Deslumbrante...
Apaixonante e contaminador também são este ansiar por ti...
Sem teu amor... Nada sou...
Talvez... Uma sutil alma delirante...
Este é o meu momento de devaneios coloridos...
Onde escrevo poemas de amor
Para lê-los no sussurro de um palato crepuscular...
Onde te buscarei para poetizar entre palavras de carinho e ardor
Todo o meu querer...




celina vasques